7 de jul. de 2007

Documentos roubados tem gratuidade no RJ

Como não podia deixar de cumprir o nosso dever de cidadão, não faremos o que a imprensa faz, não divulgar uma lei que ajuda o povo a reaver os seus documentos, furtados ou roubados, gratuitamente, nas organizações de direitos cíveis.

Documentos Roubados - GRATUIDADE para fazer a Segunda Via - BO dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, principalmente por falta de divulgação através da mídia; é que a Lei 3.051/98 nos dá o direito de, em caso de roubo ou furto, mediante à apresentação do Boletim de Ocorrência,gratuidade na emissão da segunda via de documentos tais como:
Habilitação (que custaria R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar a uma cópia (não precisa ser autenticada) do BO- Boletim de Ocorrência e o original ao Detran (Habilitação e Licenciamento) e outra cópia à um posto do IFP. O registro serve para nos beneficiar.
Passo esta mensagem porque deveríamos saber dos nossos direitos, uma vez que
ao sermos lesados, não tenhamos ainda que pagar pelas taxas abusivas das segundas vias.
Gostaria que cada um não guardasse só para si esta mensagem. Repassem a seus amigos.
Vamos fazer valer nossos direitos.

21 de jun. de 2007

Vamos ajudar quem precisa?

Quem tiver cadeira de rodas, sondas, fraldas, gaze e outras coisas que possam ser úteis ao próximo, entre em contato com a gente por e-mail, BLOG e/ou telefone.
Vamos doar.

7 de jun. de 2007

Responda se souber

SE VC RECEBEU ALGUM EMAIL C/ PERGUNTAS OU PEDIDO DE INFORMAÇÃO SOBRE MIELOMENINGOCELE E NÃO SABE RESPONDER OU ACHA QUE OUTROS PODEM MELHORAR OU COMPLEMENTAR A RESPOSTA, REPASSE AQUI PARA O NOSSO BLOG .

17 de mai. de 2007

Deixe aqui a sua malcriação, desabafo e observações (só não chinga !)

16 de mai. de 2007

FESTAS & CONFRATERNIZAÇÕES


Tem como objetivo integrar crianças, pais, parentes e amigos num ambiente alegre e adaptado voltado especialmente para torna-las o principal foco das atenções, as verdadeiras donas da festa.


15 de mai. de 2007

Doações

AQUI TEM PESSOAS PRECISANDO DA SUA COLABORAÇÃO !

PROJETOS & METAS


COMENTE AQUI QUALQUER INFORMAÇÃO QUE POSSA NOS AJUDAR NOS SEGUINTES OBJETIVOS:

*** Estamos com nossa conta aberta. BANCO DO BRASIL - AGÊNCIA 3096-1 - C.C. 15198-x
*** Precisamos de uma sede para nossas atividades assistenciais, pode ser uma casa, uma sala, um local de fácil acesso a cadeirante e perto de transporte público.
*** Nosso Projeto ANIVERSARIANTES DO MÊS precisa de idéias p/ formatação da ação e de material p/ compor o kit aniversário. (Essa projeto busca principalmente atingir as famílias mais carentes aumentando a auto-estima da criança c/ mielo)

6 de mai. de 2007

SOBRE SER NORMAL.....

MARTHA MEDEIROS - Página 26 - O Globo 29/04/2007
Mato, logo existo
Não é um bom assunto para domingo, reconheço.
Mas estamos sempre tão ocupados nos dias da semana que não custa reservar dez minutinhos do dia de folga para refletir um pouco sobre que espécie de adultos está sendo formada aqui e no mundo. O sul-coreano que no dia 16 de abril matou 32 pessoas dentro de uma universidade americana é um exemplo — a essa altura, já antigo, mas serve. Era um doente, e qual a doença dele? Solidão, depressão. Não se pode chamar de caso raro.
Um dia depois da tragédia, entrei numa sala de bate-papo na internet para ler os comentários sobre o episódio. Até então, não estava tão perplexa — é um crime recorrente nos Estados Unidos. Mas ao me deparar com a reação de alguns brasileiros da mesma faixa etária do assassino, aí sim, estarreci. Nunca vi um conjunto de idéias tão preconceituosas, agressivas e mal escritas. Era o festival da ignorância. Uma amostra da miséria cultural, intelectual e afetiva que caracteriza os novos tempos. Ninguém discutia com civilidade, os comentários eram belicosos e ferozes e, quando discordavam uns dos outros, aí é que a baixaria rolava solta. Pensei: eles estão protegidos pelo virtualismo, mas se estivessem frente a frente e com uma arma ao alcance da mão, quem garante que não teriam seu dia de Cho Seung-Hui? Esses garotos e garotas têm a rebeldia natural da idade, mas é uma rebeldia sem argumento, vinda do desespero. Eles cresceram assistindo a uma quantidade exagerada de violência na TV e no cinema, idolatram músicos que cantam coisas como "eu escrevo minhas próprias leis com a morte", têm pouco contato com o pai e a mãe, mantêm amizades de faz-de-conta e são soterrados por uma avalanche de informações que mal conseguem filtrar. Tudo isso numa sociedade cada vez mais competitiva, na qual a ordem é aparecer a qualquer custo. A felicidade há muito deixou de se concentrar na trinca amor-saúde-e dinheiro: agora é popularidade-sexo-e-muitomuitomuito-dinheiro. Quem tem uma vida modesta se frustra: conclui que é uma pessoa que não existe, que não conta, que não vale. E resolve dar o seu recado na marra.
Impossível esse relato não soar dramático, mas irreal não é. A vida mudou. E temos alguma responsabilidade nisso, não somos apenas vítimas, mas cúmplices. Está mais do que na hora de ficarmos mais perto de nossos filhos. De oferecer a eles livros e música boa, dar muito carinho e elogio, ficar de olho nos lugares onde eles vão e em com quem saem — um pouco de controle não faz mal a ninguém. É recomendável também tirar sarro dessas revistas que vivem de fofoca, ridicularizar a fixação pela estética, mostrar a eles que os super-heróis de verdade costumam ser mais discretos. Porém, discrição é uma coisa, fuga é outra. É preciso chamar essa garotada para um papo quando estiver silenciosa demais, ajudá-la a compreender essa loucura aí fora (que nem nós compreendemos direito), levá-la para viajar quando der, colocá-la em contato com hábitos mais simples e escutá-la muito, não importa sobre que assunto. É guerra: a agressividade e a miséria existencial que caracterizam nossa época precisam ser enfrentadas não só com Prozac, mas com cultura e afeto. A grande maioria dos adolescentes que aí estão não conseguirá ganhar fortunas, não vai virar artista nem doutor, não vai se casar com homens com barriga de tanquinho nem com mulheres que autografam a "Playboy": eles vão ter uma vida normal. E se o normal seguir não servindo para eles, pobres de nós todos.
''É guerra: a agressividade e a miséria existencial que caracterizam nossa época precisam ser enfrentadas não só com Prozac, mas com cultura e afeto''